Duas e quatro rodas da imprudência
Representando 64% dos
veículos de Imperatriz, a motocicleta é o grande vilão do trânsito. Mas a
imprudência e os excessos do álcool também contaminam os que andam em quatro
rodas e no final, procuram-se os culpados por tanta tragédia.
De fato concreto
mesmo, nota-se no caótico trânsito de Imperatriz, alguns itens básicos que
devem ser melhorados, senão extirpados do cotidiano: tráfego de carretas no
centro da cidade a qualquer hora do dia ou da noite; carros abandonados por
seus condutores em fila dupla; carros estacionados nas esquinas que obrigam os
motoristas irem até mais da metade da via para visualizarem uma travessia
segura; falta de vagas ocupadas pelos folgadões e por aí vai.
A motocicleta é tida
como vilã, mas a verdade é que uma grande parte dos condutores que circulam
pela cidade não têm a menor condição de assumirem o controle de um veículo. São
pessoas totalmente alheias às noções básicas das regras de trânsito e colocam a
vida de muitos em perigo.
As três ruas do
centro de Imperatriz e o calçadão aglomeram um movimento único, deixando as
demais completamente desafogadas. É preciso descentralizar. E o viaduto? O que
dizer de uma obra projetada para um carro e meio? É uma piada né?
A fiscalização dos
agentes de trânsito nesta hora é fundamental. Não há que se falar em medidas
educativas neste momento. Muitas oportunidades já foram dadas aos “barbeiros”
de plantão. É hora de pesar no bolso destes irresponsáveis. Chegou a hora da
multa e tudo isso vai se arrumar rapidamente. E viva o Faixa Azul.
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