Loteamentos e condomínios aos montes
Eles vêm surgindo aos montes, inúmeros, incontáveis, incomensuráveis.
São os loteamentos e condomínios que surgem na cidade de Imperatriz. Cada um com cerca de 3 mil unidades. Cheios de promessas dos vendedores. Prometem o paraiso! Todos com
piscinas, play-grounds, imensas áreas de lazer e todo o conforto que a
população merece, mas não tem condições de pagar. No mínimo, a promessa vem constando infra-estrutura completa, incluindo estação de tratamento de esgoto. Onde isso vai parar? É
só ligar a televisão na programação local e conferir o sem número de
anúncios que só faltam prometer heliponto e sauna seca e a vapor. Carros de som e poluição visual, tá fazendo nojo!
Quando cheguei aqui há quatro anos, um empresário, que acaba de ser agraciado com o título de cidadão honorário de Imperatriz, me chamou a atenção para a quantidade de investimentos privados que estavam projetados para aqui se instalarem. Cheguei a questionar o pessimismo dele. Entretanto, hoje a realidade está aí nua e crua. A população, muito pobre, não tem condições de bancar o alto preço desses investimentos e o resultado é que começa a se formar uma falência com efeito dominó para os mais diversos segmentos. Alguém tem que pagar essa conta!
Gente, e a Suzano? Onde isso vai parar. Os homens chegaram estudando o terreno, depois foram para as portas das casas, muitos, dezenas, centenas. Agora, frequentam bares, bordéis. Estão afundados na prostituição, no álcool, nas drogas. Onde isso vai parar? Nas favelas, nas prisões, nos cemitérios? Corte-se o mal pela raiz para encontrar a solução do problema!
Um adágio popular diz que a vida é simples, o ser humano é que complica ela!
Infelizmente, o protecionismo impera em Imperatriz, assim como na cidade de onde vim, Porto Seguro, na Bahia, onde havia um monopólio de barracas de praia que conseguiram desmontar o glamour daquela linda cidade, em detrimento aos interesses de meia dúzia de gananciosos "empresários". A história de Imperatriz é muito parecida, senão igual e o problema tende a se agravar mais ainda com o advento do progresso.Mas, para tudo se encontra uma solução, mas com certeza ela não será encontrada num amontoado de seres humanos jogados à própria sorte!
Eles vêm surgindo aos montes, inúmeros, incontáveis, incomensuráveis.
São os loteamentos e condomínios que surgem na cidade de Imperatriz. Cada um com cerca de 3 mil unidades. Cheios de promessas dos vendedores. Prometem o paraiso! Todos com
piscinas, play-grounds, imensas áreas de lazer e todo o conforto que a
população merece, mas não tem condições de pagar. No mínimo, a promessa vem constando infra-estrutura completa, incluindo estação de tratamento de esgoto. Onde isso vai parar? É
só ligar a televisão na programação local e conferir o sem número de
anúncios que só faltam prometer heliponto e sauna seca e a vapor. Carros de som e poluição visual, tá fazendo nojo!Quando cheguei aqui há quatro anos, um empresário, que acaba de ser agraciado com o título de cidadão honorário de Imperatriz, me chamou a atenção para a quantidade de investimentos privados que estavam projetados para aqui se instalarem. Cheguei a questionar o pessimismo dele. Entretanto, hoje a realidade está aí nua e crua. A população, muito pobre, não tem condições de bancar o alto preço desses investimentos e o resultado é que começa a se formar uma falência com efeito dominó para os mais diversos segmentos. Alguém tem que pagar essa conta!
Gente, e a Suzano? Onde isso vai parar. Os homens chegaram estudando o terreno, depois foram para as portas das casas, muitos, dezenas, centenas. Agora, frequentam bares, bordéis. Estão afundados na prostituição, no álcool, nas drogas. Onde isso vai parar? Nas favelas, nas prisões, nos cemitérios? Corte-se o mal pela raiz para encontrar a solução do problema!
Um adágio popular diz que a vida é simples, o ser humano é que complica ela!
Infelizmente, o protecionismo impera em Imperatriz, assim como na cidade de onde vim, Porto Seguro, na Bahia, onde havia um monopólio de barracas de praia que conseguiram desmontar o glamour daquela linda cidade, em detrimento aos interesses de meia dúzia de gananciosos "empresários". A história de Imperatriz é muito parecida, senão igual e o problema tende a se agravar mais ainda com o advento do progresso.Mas, para tudo se encontra uma solução, mas com certeza ela não será encontrada num amontoado de seres humanos jogados à própria sorte!
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